quarta-feira, 29 de maio de 2019

“Ética, política e cidadania na Enfermagem brasileira: Uma reflexão.


Na manhã desta quarta-feira (29/5), à convite da Profa. Priscila Cannavan, do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Campinas – Unidade Taquaral, o Enfermeiro Adilton Dorival Leite, Diretor do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São – SEESP, ministrou palestra para a turma do terceiro semestre na Disciplina Ética, Política e Cidadania abordando o conteúdo “Ética, política e cidadania na Enfermagem brasileira: Uma reflexão.

Na ocasião, partindo da Resolução COFEN Nº 564/2017, onde no Art. 3º do Capítulo I – que trata dos direitos -  os enfermeiros devem apoiar e/ou participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do exercício da cidadania e das reivindicações por melhores condições de assistência, trabalho e remuneração. E no Art. 27 do Capítulo II -  que trata dos deveres – os enfermeiros devem incentivar e apoiar a participação dos profissionais de Enfermagem no desempenho de atividades em organizações da categoria, foram apresentadas as entidades representativas da enfermagem e suas funções específicas, (Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, o Sistema Cofen/Corens, a ABEn e as Sociedades de Especialistas. Na sequência foram discutidos os principais projetos de lei, no nível nacional, de interesse da categoria: PL 2295/00 – Regulamentação da jornada de trabalho em 30 horas, PL 459/2015 – Piso Salarial Nacional, PLS 349/2016 - Aposentadoria especial aos 25 anos para os profissionais de enfermagem e o Impacto da PEC 6/2019 (reforma da previdência), na vida dos profissionais de enfermagem.

Atividade como essa, nos cursos de graduação em enfermagem, é fundamental, pois, precisamos conhecer a nossa história e valorizá-la, construindo um corpo científico que embase nossa prática, continuar o desenvolvimento a partir dos aperfeiçoamentos e iniciar a participação política são passos que nos ajudam a trilhar o tão sonhado reconhecimento social.

É preciso sair desse silêncio e isso passa pela questão da consciência política da categoria, pelo conhecimento e reconhecimento das entidades representativas da enfermagem, que buscam não apenas os direitos econômicos, mas também uma sociedade mais justa e igualitária. 

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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Reforma da previdência e os impactos na enfermagem:


Na manhã desta sexta-feira (24/05), o Dep Fed Arlindo Chinaglia esteve na Unicamp, a convite do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, para debater a Reforma da Previdência em trâmite na Comissão Especial que trata do assunto, na Câmara dos Deputados.

Na ocasião, o Enfermeiro Adilton Dorival Leite , Diretor do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo – SEESP, tratou com o Dep Chinaglia a problemática que essa proposta de reforma traz para a enfermagem brasileira.
Atualmente, a aposentadoria especial com 25 anos de profissão é um processo realizado por meio de requerimentos via administrativa junto ao INSS bem como de ações judiciais, assim, em 2016 a Federação Nacional dos Enfermeiros - FNE protocolou na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa - CDHLP do Senado Federal, a Sugestão nº 8 que apresentou Projeto de Lei que dispõe sobre a concessão de aposentadoria especial para os enfermeiros, sendo posteriormente acrescido na redação todos os profissionais de enfermagem. O Senador Paulo Paim foi o relator da matéria que logo se transformou em Projeto de Lei do Senado (PLS) 349/2016 e encontra-se pronto para votação no Plenário.
Todavia, a proposta da Reforma da Previdência apresentada pelo Governo Bolsonaro colocou um impasse no andamento deste texto e destrói todo esse projeto tão arduamente conquistado. Ao estipular as novas regras de idade mínima de 65 anos para homens e 62 para as mulheres e, na prática, 40 anos de contribuição para obtenção do valor total de aposentadoria, o benefício especial à enfermagem perde sua validade.
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quarta-feira, 22 de maio de 2019

SEESP participa de reunião ordinária da Comissão Permanente de Política Social e Saúde da Câmara de Vereadores de Campinas.


Na tarde de terça-feira (21/5), na reunião ordinária da Comissão Permanente de Política Social e Saúde da Câmara de Vereadores de Campinas foi abordada a recente declaração, injusta, incorreta e totalmente desprovida de qualquer embasamento técnico-científico, feita contra os profissionais de enfermagem, pelo vereador Paulo Galtério (PSB), na sessão plenária de 8/5. 


O Enfermeiro Adilton Dorival Leite, diretor do SEESP, participou da reunião representando a presidente, Solange Caetano. Na sua intervenção, disse que, “representando o SEESP nessa ocasião, representamos os enfermeiros que estão em todos os serviços de saúde deste município. 

Sabemos que a enfermagem brasileira representa mais de 2 milhões de trabalhadores, em qualquer serviço de saúde, somos mais 60% dos trabalhadores, respondemos por boa parte das ações de saúde, somos base de sustentação do sistema de saúde, seja público e privado. Trabalhamos com dedicação, responsabilidade e de forma incansável para, mesmo sem condições adequadas, prestar uma assistência de enfermagem com qualidade. 

Estamos adoecidos, por sobrecarga de trabalho, pois somos submetidos a longas jornadas e também nos falta autonomia. Assim, não podemos ser responsabilizados pela falta de eficiência na prestação do serviço, pelo caos na saúde pública municipal! A gestão não é nossa, ao contrário, estão nos tornando escravos do sistema. Muitos de nós neste último ano, tem se afastado por depressão e temos registros de dezenas de casos de suicídios na enfermagem. 

Portanto, não admitimos que políticos que não conhecem a realidade da enfermagem e muito menos a realidade do sistema de saúde do município, nos desqualificar!

Por isso, no campo das ações concretas, informou que o SEESP protocolou na vara civil uma ação de retratação contra o vereador e também, protocolamos na Câmara, ação de representação exigindo um posicionamento dos parlamentares da Casa. ”

Para o SEESP é inadmissível que uma categoria tão importante e essencial para a saúde, seja desqualificada! Pelos nossos esforços em garantir a prestação de serviços de saúde de qualidade, devíamos é receber, reconhecimento e a valorização pelo nosso trabalho! ”.

Nossos agradecimentos especiais, aos profissionais de enfermagem que participaram da sessão, ao vereador Pedro Tourinho (PT) e ao vereador Gustavo Petta, sempre parceiros nas lutas em prol da enfermagem!

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Adilton Dorival Leite
Conselheiro Universitário
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Cidade Universitária "Zeferino Vaz"
Caixa Postal 6194 – CEP: 13.083-872  - Campinas/SP
F   (19) 3521-2488

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Reunião Ordinária, convocada pelo presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Campinas. 21/5 (terça-f.) às 14h no Plenário da Câmara

Atenção Enfermagem de Campinas e Região Metropolitana!


Reunião Ordinária, convocada pelo presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Campinas
 21/5 (terça-f.) às 14h no Plenário da Câmara 
(Av. da Saudade, 1004 – Ponte Preta).




Vamos lotar o Plenário da Câmara! 
Exigimos respeito!

Sobre balbúrdias, filosofia e universidades públicas



13, MAI - 2019 | 08:38
COMUNIDADE INTERNA

Se não com Paulo Freire, as autoridades poderiam aprender com Zeferino Vaz...

*Tereza Dib Zambon Atvars

Em 5 de julho de 1973 um jornal de ampla circulação nacional publicou um artigo com críticas à Universidade Estadual de Campinas, intitulado Unicamp: uma universidade conturbada. Esse título me remete às atuais críticas à universidade pública brasileira, 46 anos após essa publicação: recentes manifestações públicas de altos dirigentes do País classificaram as universidades públicas como instituições onde impera a balbúrdia.

Em relação ao artigo supracitado, o professor Zeferino Vaz, então reitor da Unicamp, homem de larga experiência acadêmica como docente pesquisador e como gestor, conhecido e respeitado pelas suas posições políticas conservadoras, remeteu uma carta ao editor-chefe respondendo a cada uma das críticas apresentadas.

Em abril de 1971, Zeferino Vaz concedeu entrevista à Revista Bosch do Brasil sob o título Ciência versus Humanismo: um falso debate. Feita a pergunta pelo entrevistador sobre o então “atual debate entre universidades humanistas e universidades científicas ou técnicas”, Zeferino Vaz respondeu: “É incompreensível que haja um debate colocando em posições antagônicas universidades humanistas e técnicas ou científicas, porque, ao meu ver, esse conceito é antiético – contraria frontalmente o conceito de universidade. No meu entender, universidade significa unidade na universalidade dos conhecimentos humanos, isto é, existe um denominador comum, um sentido direcional único, em todas as atividades humanas”. E finalizou: “As técnicas são subordinadas ao bem-estar do homem, e não o homem subordinado à técnica”.

É impressionante que 48 anos depois dessa resposta, altos dirigentes do País voltem ao tema, buscando reduzir a importância da educação humanística na formação dos alunos em todas as áreas do conhecimento e hierarquizar as áreas técnicas como sendo mais importantes do que as humanidades. Esse debate somente pode fazer sentido entre leigos ou entre pessoas pouco afeitas à área da educação e à complexidade dos problemas sociais, econômicos e tecnológicos do País.

Em outro discurso, proferido em 15 de maio de 1970, por ocasião da inauguração dos edifícios da Faculdade de Engenharia de Limeira, na presença do governador Roberto Costa de Abreu Sodré, Zeferino Vaz manifestou-se: “A Universidade Estadual de Campinas, pela palavra do seu reitor, rejubila-se pela oportunidade de externar ao público, com a autoridade de organismo científico e a objetividade de órgão apolítico (...)”. E mais adiante continuou: “Um velho educador, porém, lamenta dever registrar que a grande maioria dos que a proclamam (sobre as questões educacionais) tem do problema educacional compreensão superficial, apenas epidérmica. Limitam-se à catarse vocálica e repousam de consciência tranquila. (...) Raros, infelizmente raros, são os homens públicos que compreenderam profundamente, visceralmente, aquela verdade, assumiam-na como atitude de alma e passaram à ação construtiva, dedicando à educação, prioritariamente, inteligência para planejar e recursos abundantes para executar”. Novamente, nesses extratos de fala, manifestações da mais atual pertinência e relevância, em particular no que se refere aos profundos cortes de financiamento propostos pelo atual governo, como se a Educação fosse apenas mais simples uma atividade econômica.

E sobre a educação superior brasileira comentou Zeferino Vaz: “No que se refere às profissões clássicas, formam estas números insuficientes de profissionais de todas as categorias, para atendimento das necessidades presentes da nação. Há notória carência de médicos, engenheiros, agrônomos, veterinários, dentistas, farmacêuticos, bioquímicos, artistas, filósofos, literatos, matemáticos, físicos, biólogos, geólogos, mineralogistas, economistas, administradores, sociólogos e psicólogos”. Vejam que, de modo direto e objetivo, não se hierarquizam áreas do conhecimento ou do pensamento, dá-se a todas a importância devida, pois se completam e se complementam. E mais importante, compõem a universalidade que uma boa universidade deve conter.

E por que rememorar esses excertos de quase 50 anos atrás? Resposta simples: pela atualidade dos temas que abordam. E por que citar Zeferino Vaz, e não outros pensadores sobre a educação brasileira, como Paulo Freire, Anísio Teixeira e muitos outros? Porque fiz opção por trazer opiniões de alguém que não pode ser classificado simploriamente de “esquerdista”. Zeferino Vaz não foi um esquerdista, foi um conservador, idealizador de uma universidade pública que é hoje uma das melhores da América Latina. Uma universidade pública, gratuita e de qualidade, que responde por quase 10% da pesquisa acadêmica produzida no País, 12% da pós-graduação nacional e mantém a liderança entre as universidades brasileiras no que diz respeito a patentes e ao número de artigos per capita publicados anualmente em revistas indexadas na base de dados ISI/WoS. Uma universidade que continua reconhecendo a importância das diversas áreas do conhecimento, continua comprometida com a educação pública brasileira e tem a mais absoluta certeza de que sem uma educação de qualidade em todos os níveis não há futuro promissor para o Brasil.

Nós que atuamos comprometidos com o modelo plural de universidade, que respeita a liberdade de cátedra, não podemos aceitar o rótulo de universidade da balbúrdia e esperamos que as autoridades do País aprendam, se não com Paulo Freire, pelo menos com Zeferino Vaz, que o problema educacional brasileiro é enorme, complexo e exige profissionalismo e comprometimento na busca de soluções. E que nossos dirigentes substituam a “catarse vocálica” pela “atitude de alma e passem à ação construtiva, dedicando-se à educação, prioritariamente, inteligência para planejar e recursos abundantes para executar”. 


*VICE-REITORA E COORDENADORA-GERAL DA UNICAMP 

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O Estado de S.Paulo, Espaço Aberto, 13 de maio de 2019

Leia artigo no Estadão

sexta-feira, 10 de maio de 2019

12 de maio: Dia Internacional do Enfermeiro

“SOLENEMENTE, NA PRESENÇA DE DEUS E DESTA ASSEMBLÉIA, JURO:

DEDICAR MINHA VIDA PROFISSIONAL A SERVIÇO DA HUMANIDADE, RESPEITANDO A DIGNIDADE E OS DIREITOS DA PESSOA HUMANA, EXERCENDO A ENFERMAGEM COM CONSCIÊNCIA E FIDELIDADE; 
GUARDAR OS SEGREDOS QUE ME FOREM CONFIADOS; 
RESPEITAR O SER HUMANO DESDE A CONCEPÇÃO ATÉ DEPOIS DA MORTE; 
NÃO PRATICAR ATOS QUE COLOQUEM EM RISCO A INTEGRIDADE FÍSICA OU PSÍQUICA DO SER HUMANO; 
ATUAR JUNTO À EQUIPE DE SAÚDE PARA O ALCANCE DA MELHORIA DO NÍVEL DE VIDA DA POPULAÇÃO; 
MANTER ELEVADOS OS IDEAIS DE MINHA PROFISSÃO, OBEDECENDO OS PRECEITOS DA ÉTICA, DA LEGALIDADE E DA MORAL, HONRANDO SEU PRESTÍGIO E SUAS TRADIÇÕES”.



Nota de Repúdio ao vereador do município de Campinas-SP, Paulo Galtério (PSB)

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Nota de Repúdio

         O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) vem, por meio desta nota, manifestar seu total repúdio ao vereador do município de Campinas-SP, Paulo Galtério (PSB), que declarou durante a sessão da Câmara Municipal na última quarta-feira (08/05/19), que o grande problema da Saúde Pública do município está na triagem de pacientes nos hospitais. 
         O vereador criticou fortemente os protocolos internacionais de atendimento, e disse que se “uma enfermeira brigar com o namorado”as filas nos hospitais aumentam. Ainda, segundo ele, uma enfermeira que acorda de mau humor pode deixar o paciente esperando por seis horas.
         Já sobre os Protocolos Internacionais, o vereador Paulo Galtério citou o Protocolo de Manchester, e de acordo com ele, este é o grande problema, por ser totalmente subjetivo, assim deixando os pacientes esperando muito até o atendimento médico.  
         A enfermagem brasileira é composta por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, no Brasil somamos mais de 2.100.000 profissionais, no Estado de São Paulo somos mais de 500.000 profissionais, na região metropolitana de Campinas somos mais de 50.000 profissionais, desenvolvemos um trabalho essencial à vida, um trabalho especial de cuidado as pessoas para o bem viver e em situações de dor e sofrimento.    A responsabilidade da Enfermagem na assistência em saúde requer conhecimentos científicos, valorização, condições de trabalho adequadas e uma prática orientada por ideais de justiça e direito à vida. O fato de a enfermagem ter enorme participação nas ações de saúde deve servir como forte motivo para sua valorização, e não para um tratamento discriminatório e desrespeitoso. A saúde tem aparecido como o principal problema para os brasileiros e a enfermagem constitui-se em força imprescindível para seu enfrentamento. 
         O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP),  ressalta que a declaração do vereador Paulo Galtério (PSB) é injusta, incorreta e totalmente desprovida de qualquer embasamento técnico-científico. Esse tipo de declaração, contra os profissionais de enfermagem são inaceitáveis e devem ser absolutamente repudiadas por nós e por toda a sociedade Campineira.
         Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP)

Vamos mostrar a nossa a nossa indignação, exigimos respeito! 
Vamos encher a caixa de E-mails dele:paulogalterio@campinas.sp.leg.br

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Nota de repúdio ao vereador Paulo Galtério, de Campinas.

Vamos mostrar a nossa a nossa indignação, exigimos respeito! 
Vamos encher a caixa de E-mails dele: paulogalterio@campinas.sp.leg.br
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O Coren-SP manifesta repúdio às declarações do vereador Paulo Galtério, de Campinas, que culpou a enfermagem pela crise na saúde que acomete o município. Nas palavras dele em sessão da Câmara Municipal na última quarta-feira (8/5), “uma enfermeira acorda de mau humor e deixa o paciente esperando seis horas. Depois a culpa é do Jonas Donizette. E se naquele dia ela brigou com o namorado? Não pode culpar o prefeito”.
A colocação é ofensiva aos mais de 50 mil profissionais de enfermagem de toda a região de Campinas. A enfermagem é a porta de entrada do atendimento e assim como a população, é vítima do subfinanciamento da saúde pública e da falta de estrutura e condições para prestar assistência da melhor maneira possível.
Os protocolos de triagem são ferramentas de cuidado que otimizam o atendimento à população, considerando a urgência de cada caso. O atendimento da enfermagem identifica os riscos e os classifica, com base em todo conhecimento técnico e científico adquirido em anos de estudo e prática. Não são meras considerações subjetivas dos profissionais e muito menos baseadas em humor ou alteradas pelas relações pessoais dos profissionais.
Cabe esclarecer ao vereador também um aspecto pessoal da enfermagem envolvido diretamente ao trabalho: o adoecimento mental e físico. Submetidos a uma sobrecarga de trabalho extenuante, a uma jornada longa e à falta de condições, sobretudo no serviço público, os profissionais de enfermagem do estado de São Paulo apresentam sofrimentos psíquicos como ansiedade, depressão, burnout, estresse e síndrome do pânico. As informações são baseadas em resultados de sondagem divulgada ontem também (8/5) pelo Coren-SP, em cerimônia que iniciou as celebrações da Semana da Enfermagem.
Cabe ressaltar também que os profissionais de enfermagem também são vítimas de agressão devido à demora no atendimento nas instituições. Essa conclusão foi obtida em outra sondagem realizada pelo Coren-SP, em setembro do ano passado. O tema foi amplamente debatido pela imprensa e se tornou de conhecimento público.
Ou seja, além de injusta, incorreta e desprovida de qualquer embasamento técnico, a manifestação do vereador é ironicamente contemporânea às celebrações da profissão, que é a voz que lidera a saúde no país. São também os profissionais de enfermagem que passam 24 horas por dia ao lado dos pacientes, desde os atendimentos preventivos, de tratamento e até nos momentos mais difíceis.
O Coren-SP também não pode deixar de considerar a carga de machismo e misoginia presentes na fala. A enfermagem paulista é composta majoritariamente por mulheres: são cerca de 86% dentro de um universo de mais de 500 mil profissionais. Atribuir falhas profissionais a estados emocionais das profissionais mulheres é apenas reflexo de uma percepção preconceituosa que deve ser contestada sempre.
Mesmo com essa manifestação necessária, o Coren-SP busca estreitar o diálogo com o vereador Paulo Galtério para esclarecer pessoalmente os equívocos de conhecimento que podem ter embasado suas colocações. Por isso, Renata Pietro, presidente do Coren-SP, e Rosana Garcia, conselheira e moradora de Campinas, já pleitearam um encontro com o vereador em sessão da Câmara Municipal.
A Enfermagem é a voz que lidera a saúde para todos e merece ser respeitada.

Corroboro com a nota do CorenSP!
--    
Enf Adilton Dorival Leite
Conselheiro Universitário
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Cidade Universitária "Zeferino Vaz"
Caixa Postal 6194 – CEP: 13.083-872  - Campinas/SP
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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Convite: Ato Em defesa das universidades e institutos de pesquisa + lançamento da Frente Parlamentar na Alesp

Caras amigas e caros amigos,

Com satisfação e alegria, informo que no dia 08 (quarta-feira), às 11h, lançaremos a Frente Parlamentar em Defesa das Instituições Públicas de Ensino, Pesquisa e Extensão na Assembleia Legislativa de São Paulo, auditório Paulo Kobayashi. 

Iniciativa do meu mandato em conjunto com organizações de docentes, pesquisador@s, funcionári@s, trabalhador@s, estudantes e a sociedade civil, a Frente Parlamentar conta com o apoio de mais de 20 deputados e deputadas de diversos partidos. 

Ela é resultado de outras duas coordenadas pelo ex-deputado Carlos Neder em legislaturas anteriores, em defesa das universidades públicas e em defesa dos institutos públicos de pesquisa e fundações públicas. 

Abaixo, o roteiro que orientará o trabalho da Frente no período 2019-2022 e o convite oficial de lançamento.

Conto com a presença de todas e todos e seu apoio em divulgar para os demais colegas interessados! 

Em defesa das universidades e institutos de pesquisa de São Paulo!
Beth Sahão - Deputada Estadual
Palácio  9 de Julho
Salas 34, 35, 36 e 37 - Térreo
CEP 04097-900  São Paulo
Fones: 11 3886-6643/6657




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Frente Parlamentar em Defesa das Instituições Públicas de
Ensino, Pesquisa e Extensão no Estado de São Paulo

Proposta de Roteiro de Trabalho (2019/2022)

1.   Introdução
As universidades públicas, as agências de fomento e os institutos públicos de educação, pesquisa e tecnologia (federais, estaduais e municipais), dentre eles os Institutos Federais de Tecnologia e o Centro Paula Souza (Ceeteps), têm uma importância estratégica para a formação acadêmica, a produção de estudos e conhecimentos nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação, para a definição de políticas públicas, a extensão de serviços e o adequado exercício profissional. Atuando no estado de São Paulo, há tradição e reconhecimento da qualidade do corpo docente, de trabalhadores e alunos dessas instituições, que devem dar suporte ao desenvolvimento socioeconômico sustentável, em diferentes áreas de atuação.
Entretanto, não há como desconhecer a existência de dificuldades para que exerçam na plenitude suas competências com base na autonomia que lhes foi conferida no ordenamento jurídico vigente, em face de problemas de natureza orçamentária, financeira, organizativa, jurídica e trabalhista que indicam a existência de diferentes modelos e concepções quanto ao seu papel no processo educacional e de prestação de serviços à sociedade.
A criação da Frente Parlamentar em Defesa das Instituições Públicas de Ensino, Pesquisa e Extensão no Estado de São Paulo propiciará integrar a discussão sobre as políticas de educação, ciência, tecnologia e inovação, discutir a realidade dessas instituições públicas federais, estaduais e municipais, o trabalho por elas desenvolvido, seus principais desafios e a necessidade de apoio para que se fortaleçam.

2.   Objetivos Gerais da Frente Parlamentar

·         Promover a participação de parlamentares, autoridades em geral, dirigentes de instituições, agências de fomento, entidades representativas de docentes, alunos, pesquisadores, pessoal de apoio à pesquisa, demais trabalhadores, entidades e lideranças sociais, movimentos e órgãos de comunicação, entre outros interessados, nas atividades da Frente Parlamentar;
·         Proporcionar um espaço de debates, por iniciativa da Assembleia Legislativa, sobre a realidade dessas instituições públicas, o trabalho por elas desenvolvido, seus principais desafios e a necessidade de apoio para que se fortaleçam e cumpram sua missão na formulação de propostas que propicie avanços nos planos de governo, nas políticas públicas e na qualidade da gestão e da prestação de serviços à sociedade;
·         Defender o caráter prioritariamente público das instituições de ensino, pesquisa e extensão que atuam no estado de São Paulo, discutir sua contribuição para os sistemas de educação, ciência, tecnologia e inovação, bem como seu papel na formulação de políticas voltadas ao desenvolvimento socioeconômico, científico, educacional, cultural e da gestão pública a serviço da melhoria da qualidade de vida da população;
·         Dar ênfase ao debate, à formação de lideranças e à adoção de providências em face dos princípios e diretrizes que definem diferentes modelos nessas áreas estratégicas para o desenvolvimento, incluindo questões orçamentárias, financeiras, organizativas, jurídicas e trabalhistas, permitindo avaliar as políticas adotadas e propor medidas que propiciem maior envolvimento dessas instituições e a participação dos interessados na definição das políticas governamentais;
·         Incentivar a Gestão Democrática nas instituições de ensino, pesquisa e extensão e a criação de mecanismos de participação na tomada de decisões e no controle da qualidade dos processos educacionais, em pesquisas e serviços prestados à sociedade; e
·         Contribuir para articular os órgãos governamentais em ações integradas nas áreas de educação, ciência, tecnologia, inovação, formação e gestão e intensificar a atuação das instituições que atuam nessas áreas no cumprimento de suas missões.

3.   Objetivos Específicos da Frente Parlamentar

Ø  Ensino

·         Conhecer o marco legal que dá suporte ao ensino público, gratuito e de qualidade sob gestão democrática;
·         Analisar as diretrizes, bases e metas da educação pública em âmbito nacional, estadual e municipal;
·         Avaliar a destinação de recursos orçamentários e verificar se há limitação da autonomia e deficiente adoção de mecanismos de inclusão social e racial;
·         Avaliar o papel dos fundos públicos e das agências de fomento (Finep e Fapesp entre outras);
·         Diagnosticar a realidade atual das instituições de ensino, pesquisa e extensão, seus principais desafios e a necessidade de apoio para que se fortaleçam e cumpram sua missão institucional e social;
·         Conhecer o trabalho por elas desenvolvido, visando à formação de alunos, produção de estudos e conhecimentos nas áreas de educação, ciência, tecnologia, inovação, formação e gestão, com reflexos na definição de políticas públicas, extensão de serviços e adequado exercício profissional;
·         Conhecer a estrutura organizacional, competências, atribuições, condições de trabalho, ensino, pesquisa e extensão no que se refere ao corpo docente, de trabalhadores e alunos dessas instituições, que dão suporte científico e tecnológico ao desenvolvimento econômico e social, em diferentes áreas de atuação;
·         Destacar a importância do ensino técnico e profissionalizante em face da realidade do mercado de trabalho e da defesa da educação laica e democrática;
·         Debater a criação de uma superintendência exclusiva para as FATECs no CEETEPS, desvinculando as mesmas das ETECs, uma vez que ambas atendem à públicos distintos e têm objetivos e necessidades diferentes;
·         Debater o uso crescente de modalidades de gestão privada e a atuação das fundações ditas de apoio, o eventual desrespeito aos planos de carreiras, cargos e salários, a persistência de remuneração em desacordo com o regime de tempo integral e dedicação exclusiva, o desvirtuamento do sistema de educação, ciência, tecnologia, inovação e o baixo investimento no aprimoramento da gestão pública;
·          Debater a remuneração de docentes, pesquisadores e demais trabalhadores, condições de ensino, trabalho e pesquisas inadequadas, baixa participação dos segmentos interessados no planejamento, gestão democrática e controle da ação institucional, e sua relação com problemas de natureza estrutural, orçamentária, financeira, organizativa, jurídica e trabalhista observados nessas instituições;
·         Identificar o risco de perda de influência de parte dessas instituições públicas de ensino, comprometendo seu patrimônio material e imaterial, a memória institucional e a capacidade de inovação no estado de São Paulo;
·         Identificar o que é necessário para que as universidades públicas desenvolvam na plenitude suas competências, com base na autonomia que lhes foi conferida no ordenamento jurídico vigente, resgatar e intensificar sua atuação no cumprimento de suas missões, em prol do desenvolvimento socioeconômico, educacional, cultural e da gestão pública a serviço da melhoria da qualidade de vida da população.

Ø  Questões a serem priorizadas

·         O que a sociedade espera das unidades educacionais públicas? Existência de diferentes concepções quanto ao seu papel no processo educacional, na realização de pesquisas e prestação de serviços à sociedade e na relação público-privada;
·         Financiamento público, gratuidade e papel das instituições de fomento, tais como Finep e Fapesp; as interfaces com as áreas de ciência, tecnologia e inovação; o  controle das fundações ditas de apoio e a expansão do ensino privado com incentivos públicos;
·         Condições de trabalho, ensino e aprendizagem e remuneração;
·         Relação entre unidades educacionais e órgãos governamentais; planos de educação e gestão democrática; representação docente, discente e da sociedade em órgãos de controles internos e externos e organização de sindicatos, associações e outras formas de representação;
·         Recepção aos alunos; políticas de cotas, inclusão social e racial e políticas de permanência estudantil; restaurantes e centros de educação infantil (creches) e atividades culturais; e
·         Situação atual dos hospitais universitários e de outras unidades de ensino na área de saúde.

Ø  Ciência, Tecnologia e Inovação
O progressivo abandono dos institutos públicos de pesquisa e das fundações públicas no estado de São Paulo e sua substituição por entidades privadas atende a uma determinada concepção de reforma do Estado e de entendimento na relação que se estabelece entre o setor público e o setor privado.

Os profissionais dos institutos públicos de pesquisa e das fundações públicas do estado de São Paulo consideram prioritário debater, com o Executivo e o Legislativo estaduais, o projeto de desenvolvimento socioeconômico sustentável que se pretende para o estado de São Paulo e qual a proposta de ciência, tecnologia e inovação a ser adotada, com vistas a transformar o potencial intelectual em riquezas, promovendo o desenvolvimento e a qualidade de vida da população paulista.

Os principais desafios para que as instituições públicas de pesquisa cumpram suas missões estão explicitados abaixo:

·         Dispor de dotação orçamentária adequada que, somada aos recursos próprios advindos de outras fontes (com o cuidado de que a obtenção de recursos adicionais não implique que o governo estadual reduza a dotação orçamentária), permita aos institutos de pesquisa e fundações públicas cumprir suas diferentes missões;
·         Contar com a participação dos profissionais de ciência, tecnologia e inovação na definição do PPA, LDO e LOA e nas políticas setoriais do estado de São Paulo;
·         Contar com a participação desses profissionais, em consonância com a direção dos institutos e fundações, no planejamento estratégico das Instituições;
·         Contar com planos de carreira e de valorização dos pesquisadores e pessoal de apoio à pesquisa com a finalidade de renovar quadros e manter, nos institutos de pesquisa e fundações, os jovens talentos (superando o quadro vigente de envelhecimento do corpo técnico, decorrente da ausência de concursos públicos periódicos e da insuficiência de benefícios);
·         Preservar a memória institucional e o patrimônio arquitetônico, histórico, cultural e afetivo dos institutos e fundações;
·         Democratizar e popularizar o conhecimento a fim de despertar o interesse da sociedade e das futuras gerações para a importância da CT&I para o desenvolvimento socioeconômico sustentável;
·         Criar espaço próprio de articulação e troca de experiências entre as fundações estaduais públicas, a exemplo do que já ocorre com os institutos públicos de pesquisa no Consip;
·         Incentivar e intensificar a participação de órgãos de imprensa e de outros meios de comunicação nos eventos promovidos pela Frente Parlamentar e no debate desse temas;
·         Promover visitas às instituições e elaborar dossiês específicos para cada um dos institutos públicos de pesquisa e das fundações públicas do estado de São Paulo;
·         Promover reuniões com instituições científicas e utilizar seus veículos de comunicação para divulgar o trabalho e as propostas da Frente Parlamentar;
·         Debater propostas de Reforma do Estado e analisar o futuro e a modernização dessas instituições à luz da conjuntura nacional e estadual;
·         Debater, em conjunto com os interessados o chamado marco legal de ciência, tecnologia e inovação e a experiência dos Conselhos de Representantes de Empregado(a)s ou Funcionário(a)s, com fortalecimento e efetiva participação no processo de planejamento das instituições a que se vinculam;
·         Debater o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação e sua relação com iniciativas similares existentes em outras esferas da Federação. Legislação e regulamentação do Concite;
·         Avaliar alternativas de gestão de políticas públicas, em especial o uso crescente em São Paulo da modalidade de Organizações Sociais;
·         Avaliar propostas governamentais de ajustes fiscais, com o consequente represamento de gastos em custeio e investimentos;
·         Propor a realização de concursos públicos, a gestão de pessoal, os planos de carreira, cargos e salários e os direitos previdenciários dos trabalhadores e a extensão da previdência complementar aos profissionais das empresas não contempladas na legislação;
·         Avaliar as propostas do Executivo de promover a alienação de bens patrimoniais dessas instituições;
·         Propor Acordo de Cooperação entre a Frente Parlamentar e o Instituto do Legislativo Paulista (ILP) para futura agenda mensal, para apresentação, aos parlamentares da Alesp e à sociedade, dos trabalhos em andamento e dos desafios enfrentados pelas instituições do Sistema Paulista de CT&I

Ø  Questões a serem priorizadas

·         Estabelecer prioridades de ação em relação aos seguintes tópicos:

ü  2019 – PPA (2020 - 2023); 2020 – LDO, LOA e eleições municipais; 2021 – LDO, LOA e 2022 – LDO, LOA, eleições estaduais e nacional;
ü  Avaliar Proposta de Lei Orgânica dos Institutos Públicos de Pesquisa e das Fundações Públicas do Estado de São Paulo;
ü  Avaliar Programas de Governo de Partidos e Candidaturas, com ênfase em suas prioridades e propostas de políticas públicas nas áreas afetas à Frente Parlamentar;
ü  Identificar Comissões Permanentes da Alesp visando à instalação de Subcomissões que se articulem com as ações desenvolvidas pela Frente Parlamentar;
ü  Atualizar o cadastro das entidades colaboradoras e de seus representantes nas reuniões ordinárias da Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos Públicos de Pesquisa e das Fundações Públicas do Estado de São Paulo;
ü  Acompanhar os desdobramentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Alesp para investigar as Universidades Públicas do estado de São Paulo; e
ü  Acompanhar os desdobramentos das reuniões da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação da Alesp.


4.    Organização, Funcionamento e Eventos

Ø  Condução dos Trabalhos
Propõe-se:
·         A realização, pela Frente Parlamentar, de reuniões regulares, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na segunda quarta-feira de cada mês, às 10h00, para organizar eventos, debates, solicitação de audiências e reuniões extraordinárias, preferencialmente orientadas para aprofundar a discussão e a apresentação de propostas em temas relacionados a cada um dos níveis da Federação em que se situam, quais sejam:
o   Universidades Públicas Federais; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo; Sistemas Nacionais de Ensino, Ciência, Tecnologia e Inovação; hospitais e outras unidades de ensino federais na área de saúde;
o   Universidades Públicas Estaduais; Centro Paula Souza; Sistemas Estaduais de Ensino, Ciência, Tecnologia e Inovação; hospitais e outras unidades de ensino estaduais na área de saúde; e
o   Universidades Públicas Municipais; Sistemas Municipais de Ensino, Ciência, Tecnologia e Inovação; hospitais e outras unidades de ensino municipais na área de saúde;
·         A realização de reuniões extraordinárias, sessões plenárias, audiências públicas e atos públicos sempre que necessário;
·         A realização de visitas às instituições que compõem a Frente Parlamentar, acompanhadas de reuniões com os profissionais e, sempre que necessário, com as respectivas direções;
·         A realização de audiências com autoridades estaduais quando couber;
·         A publicação de relatório com os principais destaques da Frente Parlamentar no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

Ø  Sugestão de eventos

        Debate sobre o financiamento das Universidades Públicas do Estado de São Paulo: insuficiência financeira das universidades; renúncia fiscal do Estado de São Paulo e o impacto ao repasse de recursos financeiros às universidades;
        Debate sobre o financiamento dos Institutos Públicos de Pesquisa do Estado de São Paulo: insuficiência financeira dos Institutos Públicos de Pesquisa e causa dos cortes de recursos;
·         Sistema Estadual de Educação em São Paulo;
·         Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação e o papel do CONCITE – Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia e o do CONSIP;
·         PPA – Plano Plurianual, LDO, LOA e Financiamento das Instituições;
·         Reforma do Estado, Financiamento e Propostas de Ajuste Fiscal;
·         Participação dos profissionais em conselhos de democratização da gestão;
·         Evento de aproximação com profissionais de mídia, para avaliar como o Sistema Paulista de CT&I pode otimizar a divulgação e a publicização dos trabalhos realizados pelas instituições;
·         Audiência da Frente com representantes da Fapesp, para debater o apoio dessa agência de fomento paulista aos Institutos Públicos de Pesquisa;
·         Debate sobre a situação atual dos Institutos Públicos de Pesquisa da Região de Campinas: IAC, Instituto de Zootecnia, ITAL, CATI e EMBRAPA (Meio Ambiente e Informática e Agropecuária); e
·         Audiência de membros da Frente Parlamentar com a Secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo.

Ø  Divisão de Responsabilidades

·         Identificar os temas mais importantes a serem abordados;
·         Constituir grupos de trabalho responsáveis pela organização de eventos e demais atividades priorizadas na consecução dos trabalhos da Frente Parlamentar; e
·         Atualizar o cadastro das entidades colaboradoras e de seus representantes nas reuniões de organização da Frente Parlamentar.

Ø  Agenda

Dia 08 de maio de 2019

Auditório Paulo Kobayashi – ALESP

Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Instituições Públicas de Ensino, Pesquisa e Extensão.


Aprovado na Reunião Ordinária de 02 de maio de 2019