Nos dias 21 e 22 de junho de 2019, em São Paulo, na sede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) aconteceu o Seminário LGBTs e o mundo do trabalho. O seminário foi uma iniciativa do Partido dos Trabalhadores (PT), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Instituto Lula e com apoio do Solidarity Center, entidade vinculada à AFL-CIO, central sindical dos EUA.
O Enfermeiro Adilton Dorival Leite, Diretor do SEESP, representou o sindicato neste evento.
Os objetivos definidos para seminário, foram, traçar um diagnóstico da situação atual de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no mundo do trabalho no Brasil, apontar os impactos das tendências e perspectivas da economia e das relações de trabalho sobre LGBTs, trocar experiências de ações de promoção do acesso e permanência de LGBTs no mundo do trabalho em condições de trabalho decente e adotar encaminhamentos que busquem articular e potencializar a luta pela inserção deste importante segmento da classe trabalhadora no mundo do trabalho combatendo a LGBTfobia e promovendo o trabalho digno.
Nas diversas intervenções, inclusive do SEESP, ficou claro que se faz necessário obter mais dados que sejam precisos e abrangentes sobre a situação de LGBT no mercado de trabalho, como por exemplo, cobrar do IBGE a inclusão de questões sobre orientação sexual e identidade de gênero em algumas de suas principais pesquisas.
Outro ponto-chave, as intervenções mostraram que se faz necessário, orientar as entidades sindicais filiadas, a incluir cláusulas específicas nos acordos coletivos, garantindo aos trabalhadores LGBT direitos já adquiridos pelos demais.
Para o SEESP, partindo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que afirma que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidades e direitos, um trabalho decente é direito de todos os trabalhadores, bem como daqueles que estão em busca de trabalho, representando a garantia de uma atividade laboral em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humana.
Entendemos que é preciso aumentar a conscientização sobre a violência e a discriminação homo-lesbo-transfóbica, além de promover maior respeito pelos direitos das pessoas LGBT.
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